Entre as caixas da memória
Vejo o meu passado guardado em trapos
Pedaços de uma história entre papéis, panos e promessas
De reler as linhas apagadas e construir um futuro de idéias
Vem-me a mente e apagam como fumaça
Do não contato entre o papel e caneta
Do teclado e monitor
Encaixoto o passado para o futuro de outrem
Bonecas, brinquedos, ursos de pelúcia
Palavras de um professor da escola
Notas em um boletim
Anoto em data marcada, as tarefas da lida
O número de telefone incansavelmente repetido no teclado
Deixou de ser discado
Adeus!
Vão se os papéis e os dentes
Sobra algo na memória
E algumas anotações na gaveta.
Fabíola Corrêa
4 comentários:
Minina, não sabia nem q tu fumava nem q eras poetisa! Parabéns pelos versos.
Alan Araguaia
Minina, não sabia nem q tu fumava nem q eras poetisa! Parabéns pelos versos.
Alan Araguaia
Eu n fumo n, isso é só inspiração :)
Eu sempre estou rodeada por fumantes, não é?
espero um dia ser menos um nesse grupo. quem sabe a partir de amanhã?
Alan Araguaia
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