quinta-feira, 15 de março de 2007

Memórias na gaveta


Entre as caixas da memória
Vejo o meu passado guardado em trapos
Pedaços de uma história entre papéis, panos e promessas
De reler as linhas apagadas e construir um futuro de idéias

Idéias tantas, idéias mil
Vem-me a mente e apagam como fumaça
Do não contato entre o papel e caneta
Do teclado e monitor

Encaixoto o passado para o futuro de outrem
Bonecas, brinquedos, ursos de pelúcia
Palavras de um professor da escola
Notas em um boletim

Contracheques e agendas
Anoto em data marcada, as tarefas da lida
O número de telefone incansavelmente repetido no teclado
Deixou de ser discado

Adeus!
Vão se os papéis e os dentes
Sobra algo na memória
E algumas anotações na gaveta.


Fabíola Corrêa

4 comentários:

Anônimo disse...

Minina, não sabia nem q tu fumava nem q eras poetisa! Parabéns pelos versos.

Alan Araguaia

Anônimo disse...

Minina, não sabia nem q tu fumava nem q eras poetisa! Parabéns pelos versos.

Alan Araguaia

Fabíola Corrêa disse...

Eu n fumo n, isso é só inspiração :)
Eu sempre estou rodeada por fumantes, não é?

Anônimo disse...

espero um dia ser menos um nesse grupo. quem sabe a partir de amanhã?
Alan Araguaia