Não é por nada dama, mas não escreverei um poema para ti. Não há por quê, nunca houve. Eu sou o poema e a sua matéria. Eu, só eu. Egoísmo não, egocentrismo talvez, certamente impossibilidade de outro modo ser. Se eu fizesse irias gostar, e isso me seria tragédia.
Passou por mim o condenado. Não vi seus guardas, mas ele bem via, sim. Os olhos dele que me diziam. Sua cabeça era pressionada por dois fuzis, um do lado do outro. Senti terrores do meio-dia, quis salvá-lo. Mas eu não via os seus guardas.
Alan Araguaia
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
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3 comentários:
contra o versus que diriges há um lugar algum @d+
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tá poético esse mininu!
uahuahuahua
abraço, alan
PS: voltei pra internet!
fabrício Mattos
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