Do sagrado ao profano, assim é o Círio. Entre romarias, orações e pedidos de perdão, a festa regada de amor é palco para o pecado. No ano de
Por falta de patrocínio em 2006, o “Auto” ficou fora do calendário de festas.Contudo, este ano contou com o apoio do Governo do Estado através da Secretaria de Cultura - Secult e Universidade Federal do Pará - UFPA, o que possibilitou estar mais uma vez pelas ruas da Cidade Velha.
Da música à dança e ao teatro, o “Auto” colore e teatraliza as sextas-feiras anteriores ao domingo de Círio. Na reza, os devotos clamam seu louvor à Virgem Maria e por mais um Círio de vida.
A crença de uma vida mais abençoada traz à cidade turistas, repórteres, fiéis e curiosos. O colorido, a devoção e a comoção popular são o mote para tornar o evento cada vez mais conhecido.
Criado em 1993 pelo Núcleo de Arte- Nuar, da Universidade Federal do Pará, o evento em forma de cortejo foi dirigido nos seus dois primeiros anos por Amir Hadad. Miguel Santa Brígida, o homem responsável por dirigir o projeto desde 1996, nomeou Dominguinhos do Estácio, sambista da escola de samba carioca Estácio de Sá, como padrinho do “Auto do Círio”.
À seguir, alguns momentos da encenação embalados pelos cânticos à N. Sra., cobertos de brilho e fé:
Fabíola Corrêa
8 comentários:
Este ano foi o primeiro Auto do Círio que eu acompanhei. Pode até ter melhorando do meio pro fim (parte que não vi mais porque fui embora), mas achei chato demais.
No entanto as tuas fotos ficaram muito bonitas.
Confesso q nessa época de Cirio eu gosto de ficar em casa. Obrigado por me trazer essas belas imagens!
beijo
Alan
As Fotos estão ótimas...foi você mesma quem tirou? parabéns.
Por toda a minha vida rejeitei veementemente qualquer manifestação de religião institucional...mas pela primeira vez, uma comemoração católica me tocou de alguma forma.
ainda estou descobrindo direito como.
As fotos são minhas sim. Obrigada pelos elogios.
O profano e o sagrado do Círio se entrelaçam porque são comportamentos inerentes do homem.
Ótimas fotos Fabíola, bom trabalho. Olha, pra não deixar de ser chato, tem uma informação errada, já que discutimos aqui tudo mesmo. O Miguel Santa Brígida não comanda o auto há 50 anos, até porque nessa época o auto nem existia. Ele foi criado em 1993 e era dirigido inicialmente pelo Amir hadad.
pega esse link pra trocar essas informações.
http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira13/noticias/noticia3.htm
É isso.
Abraço, galera.
Fabrício Mattos
Obrigada, Fabrício!
Aí galera do controversus! Não os conheço mas estava atrás de imagens do Auto do Círio e acabei entrando nesse blog. Estou fazendo uma pós na UFPA em artes cênicas e meu objeto de pesquisa é o Auto do Círio, ou melhor, as body art nas performances do Auto. SE tiverem material por favor ficarei agradecida se me arranjarem! Obrigada. Aninha Moraes
Oi aninha, entre em contato comigo sobre as fotos
fabiolajornalista@yahoo.com.br
Fabíola Corrêa
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